Região Norte do Ceará volta a registrar chuvas nesta quarta-feira (04)

Municípios da região Norte do Ceará voltaram a registrar chuvas e, pelo segundo dia consecutivo, tiveram as maiores precipitações do estado. Ao todo, choveu em pelo menos 30 cidades. O balanço da Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme) compreende o intervalo entre 7 horas da terça-feira (3) até 7 horas desta quarta-feira (4). A maior chuva foi registrada em Uruoca, com 49 milímetros, segundo atualização da Funceme às 8h45. Também foram observadas precipitações em Ubajara (43,6 mm), Viçosa do Ceará (40 mm), Uruoca (33,8 mm), no posto Paracua; Granja (31,2 mm), Maracanaú (30,6 mm) e Meruoca (27 mm). Voltou a chover também em Martinópole (21 mm), onde houve a maior chuva do dia anterior, com 70 milímetros. Completando as maiores precipitações do dia, Irauçuba (20,1 mm) e Granja (20 mm), no posto Pessoa Anta. Previsão do tempo A Funceme prevê, para esta quarta-feira (4), nebulosidade variável com possibilidade de chuva isolada em todas as regiões no decorrer dia. Há possibilidade de chuva isolada no centro-norte ao longo da quinta-feira (5). Nas demais regiões cearenses, céu parcialmente nublado. Já para a sexta-feira (6), a previsão é de, entre a madrugada e a manhã, nebulosidade variável com possibilidade de chuva no centro-norte. Nas demais regiões, céu entre parcialmente nublado e claro. Chuvas na região norte Cidades da região Norte do Ceará tiveram forte chuva na tarde desta terça-feira (3), com precipitações de até 70 milímetros. Em Sobral, a chuva alagou ruas, derrubou árvores e ocorreu queda de granizo. A chuva de granizo ocorreu no distrito de Patos, a 45 quilômetros da sede de Sobral, próximo à BR-222. De acordo com o meteorologista da Funceme, Raul Fritz, houve uma linha de instabilidade devido à influência da zona de convergência intertropical (ZCIT), que gerou a formação das nuvens que propiciam a chuva. “Normalmente essa linha se forma à tarde, se desenvolve durante algumas horas e depois se dissipa. É uma linha de instabilidade que acompanha todo o litoral e é mais frequente no mês de fevereiro”, explica. Fonte: http://g1.globo.com/