Prefeitura de Morrinhos promove festa no pátio do Hospital Municipal

Na última sexta-feira, dia 17 no espaço interno do Hospital Municipal de Morrinhos – CE o atual prefeito Carlos Bruno (PSDB) fez festa com fogos de artifício, paredão de som com músicas (inclusive de campanha eleitoral) e longos discursos. A festa foi por conta da presença do deputado estadual que o prefeito apoia e a chegada de 2 ambulâncias. O uso indevido do espaço hospitalar abrangeu a entrada única, o estacionamento, o acesso a entrada de emergência (VEJA FOTO). O lugar escolhido para a concentração das autoridades para os pronunciamentos e o posicionamento do público foi ao lado dos leitos do Hospital Municipal, onde bem próximo se posicionava as duas ambulâncias e o paredão de som que reproduzia as falas e músicas. O ambiente estava todo decorado com malhas que simulam cortinas e bexigas possivelmente para simular um palco e esconder as janelas dos consultórios e leitos dos pacientes. (link de acesso às falas no local do evento – Hospital: https://m.facebook.com/story.php?story_fbid=834556300060280&id=229770067205576) Obs.: Aos 13 minutos você tem uma visão completa do local no giro da câmara. Além da quase interdição do hospital para a realização da festa aconteceu também uma carreata pelas ruas com o intuito de apresentar as referidas ambulâncias. O inoportuno foram as músicas de campanhas acompanhada por fogos de artifício no ato e carros da frota própria municipal, bem como carros agregados que percorreram a cidade nesta festa. Desta forma temos no mínimo: o uso indevido dos transportes públicos e o desperdício de recursos financeiros num momento em que a atual administração demite pelo menos 100 pessoas e propõe para uma demanda de pelo menos outros 100 o trabalho voluntário por alegar falta de recursos financeiros. É válido acrescentar que somente esta semana o Programa É de Lascar veiculado à emissora de rádio 87,9 Liberdade FM recebeu pessoas que denunciavam a falta de medicamentos e exames por parte da Secretaria Municipal de Saúde que alegou falta de condições (não há vagas nos sistema e nem recurso próprios para arcar com o pagamento). Fica aqui a divulgação dos fatos espera-se que os órgãos de fiscalização tomem conhecimento e providências a cerca dos fatos que envolvem recursos públicos federais e infligem os direitos humanos. Por Ilton Santos – Colaborador do Jornal dos Municípios