O Estado só fica atrás de São Paulo, onde 461 mulheres foram assassinadas no ano passado, sendo 136 feminicídios. De acordo com o Monitor, o Ceará apresentou aumento de 27% no número de ocorrências, comparado a 2017, quando foram registrados 352 homicídios de mulheres, dos quais 18 foram feminicídios.
“Acredita-se que pode ser uma reação à própria maior liberdade e autonomia das mulheres. Seria uma ‘contra-reação machista’, como a gente diria”, argumenta Beth Ferreira, assistente social, educadora feminista e integrante do Fórum Cearense de Mulheres e da Articulação Mulheres Brasileiras.
Casos
Dentre os casos emblemáticos no Estado, Beth cita o de Stefhani Brito, morta em 1º de janeiro de 2018, no bairro Mondubim. A jovem de apenas 22 anos foi assassinada a pauladas e teve o corpo desovado próximo a uma lagoa. Após ser preso, um ano depois, o ex-namorado de Stefhani confessou que a matou por ciúmes de que ela mantivesse relacionamento com outro homem.
Outro caso marcante foi o de Silvany Sousa, cuidadora infantil morta na frente do filho, numa praça pública no município do Crato, na região do Cariri, em agosto de 2018. O ex-marido de Silvany só se rendeu com a chegada da Polícia Militar. Ao ser questionado sobre a motivação do crime, ele teria dito que não aceitava o fim do relacionamento, ocorrido cerca de três meses antes.
Fonte: G1 -CE
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