Rogério Ceni: “O Fortaleza continuará grande, com minha presença ou não”

No dia 15 de novembro de 2018, quando todos os tricolores presentes no gramado Castelão comemoravam efusivamente a goleada por 4 a 1 sobre o Juventude e o título da Série B do Campeonato Brasileiro, Rogério Ceni, sozinho, contemplava o show da torcida nas arquibancadas. Naquele momento, a Copa do Mundo vencida com a seleção brasileira, em 2002, e os títulos quando goleiro do São Paulo – tricampeonato Brasileiro, duas Libertadores e o Mundial Interclubes – ficaram em segundo plano. Na cabeça do paranaense de Pato Branco, pulsava mais alto a emoção de fazer história com um grande clube do Nordeste e de conquistar seu primeiro título nacional como treinador logo no segundo ano de carreira.
Foto: Fábio Lima
Conquista emblemática, que fez Rogério, aos 45 anos, marcar pra sempre seu nome no Fortaleza Esporte Clube, que obteve seu título mais importante justamente no ano do Centenário. No dia seguinte, ainda no clima de celebração, Rogério Mücke Ceni recebeu, com exclusividade, O POVO no Pici, e em entrevista de 1h20min fez uma avaliação sobre a temporada, seu papel no Fortaleza, os planos futuros e o prazo para responder se permanecerá ou não no clube para 2019. Certo é que, independente de ficar ou sair, Ceni garante: “levarei o Fortaleza pra sempre no meu coração”. O POVO – Ao fim do jogo contra o Juventude, você comemorou, mas depois ficou mais isolado, contemplando a torcida… ROGÉRIO CENI – Eu também estava comemorando muito, muito feliz, mas é uma coisa diferente quando você joga e quando treina um time. Primeiro pela postura que tem que ter. Segundo que foi uma festa fantástica. Cinquenta e sete mil pessoas, estádio cheio. Mosaico, que é uma coisa muito particular daqui, em São Paulo você não vê isso. E o torcedor fez uma festa incrível, foi uma das coisas mais bacanas que eu vivi no futebol. OP – Você já havia vencido a Flórida Cup como treinador, mas não era um torneio oficial. Considera esse título nacional pelo Fortaleza como primeiro da carreira? RC – Conquistar um título é uma coisa tão difícil… Em um campeonato de 38 rodadas, mais difícil ainda. (A Florida Cup) Foi o primeiro torneio que disputei, onde Corinthians e River Plate estavam, então tem uma importância grande. Mas logicamente que o Campeonato Brasileiro tem outra conotação. OP– Você está apenas no segundo ano como treinador e já conquistou um título brasileiro. Imaginava que viria tão cedo? Acha que com isso você já alcança outro patamar como técnico de futebol? RC – Um título nacional, dentro do contexto que foi aqui, do que foi montado, do elenco, das condições financeiras, tendo equipes com orçamentos bem superiores ao nosso, tem um valor bastante grande. Eu estou pronto para trabalhar onde as pessoas quiserem que eu trabalhe. Acho que você tem que estar feliz. O meu grande dilema é que nós acabamos de ser campeões, o maior título da história do Fortaleza. E ano que vem a disputa passa a ser um pouco mais desleal, porque não vamos ter dois times com orçamento muito maior, vamos ter dezoito ou dezenove times com orçamento maior. O que vai satisfazer o torcedor do Fortaleza em 2019? O que seria sucesso? Essa é a grande pergunta. Manutenção na Série A é sucesso? Vaga para a Copa Sul-Americana é sucesso? Tem que entender o que o clube deseja para ver se tem condições de entregar isso. Se não, é melhor seguir uma nova oportunidade, porque dificilmente traremos a mesma alegria que trouxemos esse ano ao torcedor do Fortaleza. OP– Você disse em entrevista recente que veio com o objetivo de ser campeão cearense. Não estava nos planos brigar pelo título da Série B? RC – Quando cheguei, montamos um time para o Estadual, onde você parte do princípio que pode chegar numa final. Mesmo com seu rival mais estruturado, com elenco que tinha jogado a Série B no ano anterior e subido para a Série A, ele está mais preparado que você para ganhar o título. Mas quando você chega numa final, sempre tem a chance de ser campeão, e nós tivemos. No segundo jogo perdemos o pênalti com o Bruno Melo, e se tivesse empatado ali, psicologicamente poderia ter mudado. Mas nós sabíamos da condição de inferioridade. Entre ser campeão cearense e campeão brasileiro, era mais fácil ganhar o Cearense. Para o Brasileiro, reforçamos o time. Se for analisar friamente, difícil acreditar que batemos 71 pontos, não pelos jogadores, que são ótimos profissionais, mas houve muita mexida. A gente conseguiu se reconstruir dentro do campeonato. OP – O que Marcelo Paz te propôs quando te convidou para vir? RC – Eu perguntei pra ele “o que é sucesso para você?”. Ele disse que sucesso era ter o calendário de 2019 cheio, chegar a final do Campeonato Cearense e permanecendo na primeira página do Campeonato Brasileiro. Então acho que fechamos com sucesso, e isso é sinônimo de um trabalho bem feito. OP – No São Paulo, você perdeu peças importantes e o time caiu de rendimento. Em determinado momento, viveu algo semelhante no Fortaleza. Temeu que acontecesse o mesmo? RC – Com certeza. Fomos jogar contra a Ponte Preta e eles fizeram 2 a 0 no primeiro tempo. Naquele dia eu tinha Jean Patrick no banco, voltando de lesão, e guardei porque pensei que não tinha condições de reverter o resultado. Inclusive colocamos meninos da base para fechar e perder de 2 a 0, porque perder por 3 a 0 é mais impactante (o resultado foi 2 a 0). Nas saídas de Edinho, Osvaldo, lesão de Gustavo e Marcinho, eu fiquei um pouco perdido, com bastante dúvida se conseguiríamos nos manter na zona de classificação. OP – Dos dois momentos em que o time ficou quatro jogos sem vencer (da 13ª a 16ª rodada e da 24ª a 27ª rodada), qual te preocupou mais? RC – O primeiro. Porque no segundo eu tinha os jogadores, foi uma oscilação. Teve lesões também, mas eu não tive perda de jogadores em definitivo, como foi na primeira. No primeiro ainda tinha muito campeonato para jogar e eu perdi dois jogadores que eram fundamentais para o meu estilo de jogo. OP – Quando você sentiu que o Fortaleza ia forte brigar pelo acesso e pelo título? RC – Eu falo que os dois jogos contra o Guarani são divisores de água, até pela forma como aconteceu. Foram marcantes para mim, no sentido de retomada ou de ambição, de chegada. O 2 a 1 e o 3 a 2. O primeiro vindo de uma perda de Campeonato Cearense, que aqui tem um impacto muito grande, então aquele gol aos 49 minutos do segundo tempo (no primeiro jogo contra o Guarani) mudou a concepção do torcedor. E a virada no segundo jogo, porque eles iam ficar a três pontos de nós, mas ficamos com sete de vantagem. OP – Na Série B, o Fortaleza é o time com maior média de posse de bola, maior número de passes certos e o melhor ataque. Você tem um estilo de jogo dominante e efetivo. E no Brasil é muito forte a cultura do resultado, mas às vezes há dificuldade de conciliar um bom futebol com resultado? RC – Nós tivemos a felicidade de não ter três derrotas consecutivas nenhuma vez. A terceira derrota consecutiva gera grande desconforto em qualquer time brasileiro. E eu não mudo meu estilo de jogo. Eu tenho sempre uma coisa na minha cabeça: se me sinto melhor ou igual ao adversário, vou agredir. Se me sinto inferior, vou preparar uma estratégia para ter o contra-ataque como referência. Mas uso normalmente as peças que tenho com mais qualidade. Se tenho três ótimos zagueiros, vou usar três zagueiros; se tenho três ótimos atacantes, vou usar três atacantes. Mas tivemos a felicidade de propor o estilo de jogo que eu gostaria aliado ao bom resultado. Acho que a ideia de jogo do Fortaleza foi bacana. Se ano que vem o Fortaleza jogar assim, pode ser que não tenha os mesmos resultados. Aliás, dificilmente os terá na Série A. Dificilmente vamos bater 21 vitórias em 37 jogos. Mas onde eu estiver, vou propor sempre jogar em função do gol sem parar. OP – Em algum momento você pensou que não conseguiria completar um ano de trabalho no Fortaleza? RC – Com certeza. Acho que aquele gol do Gustavo contra o Guarani na estreia da Série B tem muito a ver com essa pergunta. Infelizmente é assim, a gente não pode fazer de conta, é a realidade do futebol. Acho que aquele gol mudou a história do centenário do Fortaleza e a minha também. OP – Sobre sua permanência no Fortaleza, dá para depreender das suas declarações que a principal condição para você ficar é ter um time competitivo para a Série A (Ceni balança a cabeça positivamente). A diretoria terá um orçamento de R$ 56,7 milhões para 2019, com R$ 32 milhões de investimento no futebol, que poder dar ao Fortaleza uma folha mensal de R$ 2,6 milhões. Dá pra fazer um time competitivo? RC – Primeiro tem que descobrir algumas peças mais baratas. Mas o problema não está em fazer o pagamento para o atleta, está em adquirir o atleta. Muitos têm vínculo com outros times. São poucos os jogadores que o Fortaleza tem hoje e tem que analisar se eles se encaixam no perfil para jogar Série A no modo que o time pensa. Hoje os salários de jogadores da Série A são altos. É difícil. Acho que a folha de pagamento do Fortaleza hoje gira em torno de R$ 1,1 milhão mensais, então nós teremos um pouco mais que o dobro. Mas uma coisa é ter jogador e pagá-los com esse dinheiro, outra coisa é montar um time com esse dinheiro. Eu não sei se é possível. OP – O que o Fortaleza precisa melhorar para a Série A? RC – Investir no Centro de Treinamento, na formação, em melhores alojamentos, alimentação melhor, melhores campos, aparelhagem de fisioterapia portáteis, que precisa para levar na viagem para tratar jogador e acelerar recuperação. Profissionais também que se dediquem exclusivamente ao clube em determinadas áreas, como nutrição e fisiologia. Eu falo para eles terem uma boa estrutura de trabalho. Acho que é nisso que o clube precisa pensar e eu não sei se diante das expectativas criadas é possível entregar o que o torcedor sonha. Eu não quero frustrar o torcedor porque nós deixamos uma página super bacana escrita no ano do Centenário. OP – O que vai te mover a escolher seu projeto para 2019? RC – Ter chance de vencer. Eu gostaria de ter chance de ser campeão. Estou muito grato ao que aconteceu esse ano aqui. Eu sei da importância que foi estar aqui para o time, também a importância da cidade, estádio cheio, jogar para 50 mil pessoas é diferente de jogar para 5 mil pessoas, como a maioria dos times, e mais de uma vez. O que eu gostaria era de enfrentar com possibilidade de vencer. OP – Você já conversou com o presidente Marcelo Paz sobre prazo para resposta? RC – Nós devemos ter uma reunião lá em Curitiba (na sexta-feira, após a partida contra o Coritiba, pela última rodada da Série B). Nós conversaremos ao final do campeonato para fazer uma análise geral. OP – Teme que mudando de clube pode não ter o mesmo respaldo que no Fortaleza? RC – Em todo time de massa, e o Fortaleza é um time de massa, torcedor é impulsivo e apaixonado. Ele vai ao estádio pra não ser racional. Pra gritar, extravasar, chamar você de burro. Aquilo é intrínseco, futebol é muita emoção. Então no Fortaleza nós ganhamos, foi bacana, mas ano que vem… Sabe o que é o ruim de ganhar um campeonato? É que ano que vem começa tudo de novo. No ano seguinte vamos ter que construir tudo do zero, seja aqui no Fortaleza, seja em outro lugar. OP – No Fortaleza você foi mais que um treinador, se engajou em várias áreas. Você sentiu que havia necessidade ou foi opção sua? RC – Eu senti que aqui era necessário. Isso no São Paulo eu fiz também, mas lá eu não precisava olhar refeitório, comida, alojamento, se estava limpo, se não estava, lá tá tudo pronto. Nos grandes clubes isso está tudo pronto. O treinador pode usar o poder de convencimento para trazer um atleta, porém mais que isso não precisa fazer. E digo para vocês, é chato, primeiro porque te tira do principal, que é se concentrar no jogo, mas aqui, naquele momento, quando cheguei, era necessário. Eu vi que pra ter a vitória no final era aquilo que eu precisava fazer. OP – O que você acha do perfil do presidente Marcelo Paz? RC – O Marcelo é jovem, tem 35 anos, mas é um cara que tem vontade de vencer, tá sempre lá no vestiário. E tem a vantagem de conhecer jogadores, saber características…quando a gente vai fazer as escolhas, ele conhece. Isso ajuda bastante. É aberto ao diálogo, calmo, tranquilo, raramente se exalta. Ele é um cara que aceita opiniões. Aqui não tem essa de “o Rogério mandou”. Eu não mando em nada. Eu emito uma opinião sobre o que eu acho que ficaria melhor. OP – Como foi seu relacionamento com os jogadores? RC – Por ter acabado de sair do futebol, somente três anos, eu tento ser o treinador que eu gostaria de ter quando eu fui jogador. O que ganha o respeito do jogador é ele notar que você domina o que tá fazendo. Uma postura bacana, amizade. Converso todos os dias com eles, cumprimento cada um. Durante o trabalho, eu grito, cobro, faço tudo que precisa fazer. Uma coisa que eu digo do futebol: nada é pessoal. Tudo é profissional. OP – Teve problemas com algum jogador? Alan Mineiro e Germán Pacheco saíram do clube chateados. RC – Não. Alan Mineiro, camisa 10 nato, tanto que tem feito sucesso no Vila Nova, jogador que tem uma visão de jogo fantástica. Muito bom tecnicamente, mas no meu entendimento ele estava um pouco abaixo. Não é que eu quis que ele fosse embora, não. Ele vinha entrando em vários jogos, mas precisava melhorar o condicionamento físico. Ele que sentiu que tinha que jogar em outro lugar. É digno de um atleta não se acomodar. O Gérman, ótimo jogador tecnicamente, tranquilo, mas queria mais minutos e eu não tinha condições de dar. Mas não tive problema com nenhum dos dois. Não tive nenhum problema de relacionamento durante esse período. O grupo que trabalhei só tenho elogios a fazer. Os caras foram fantásticos. OP – Em que você acha que os treinadores brasileiros precisam evoluir para alcançar a Europa? RC – Eu acho que nós aqui nunca vamos jogar igual à Europa. Na América do Sul não tem um poder aquisitivo que possa segurar um jogador muito tempo. Se os melhores estão lá, é óbvio que lá vai ser um futebol melhor. Se nós não temos a mesma qualidade de gramado, é óbvio que lá vai ser praticado um futebol melhor. Nós nunca chegaremos ao nível de jogo deles. Sobre os treinadores, não dá pra generalizar. Cada um tem um perfil, mas acho que gerir grupo passa a ser o essencial. E depois é tentar sempre se atualizar, desenvolver novos treinamentos e o mais importante: entender pra que o treino serve. OP – Na imprensa nacional havia o tratamento do “Fortaleza de Ceni”. Isso te incomodava? RC – Acho que é natural. É o centro onde eu joguei toda minha carreira e num clube só, então é muito marcante, cria uma identificação. Teu nome, os títulos, as vitórias. Então o Fortaleza, estando numa Série B, com alguém que esteve a vida toda na Série A, jogando Libertadores, então é normal que eles tratem assim. Não vejo como uma diminuição. OP – Se imagina treinando a Seleção Brasileira no futuro? RC – Eu gosto muito de trabalhar o dia a dia do clube. Quando eu jogava, gostava mais de trabalhar no clube que esporadicamente na seleção. Acho que a seleção brasileira é o ponto máximo que um atleta pode chegar, um treinador e dirigente também. É precioso o reconhecimento não só dos seus torcedores, mas de um país inteiro, só que não tenho como objetivo principal. OP – Como é a sua relação com a cidade de Fortaleza e o povo cearense? RC – Muito boa! Vou ser sincero, saio pouquíssimo aqui. Não conheço quase nada, nem as praias que são famosas. Acho que eu fui meia dúzia de vezes na praia em um ano. Mas gosto muito de ver o mar. Isso dá uma paz de espírito. E eu acho o povo muito alegre, receptivo, a cidade foi muito bacana comigo. Eu não conhecia muito do Nordeste, a não ser viagens pra jogar, e posso dizer que fiquei encantado com tudo. O clima é muito bom. É quente? É quente! Mas eu prefiro o calor que o frio. Sou muito grato à cidade, a maneira como me recebeu, que me trata todos os dias. Estando aqui ou não, vou levar pra sempre esse ano que vivi em Fortaleza. OP – Qual sua análise do futebol cearense? O que é preciso evoluir? RC – É preciso ter decisões tomadas mais cedo. Pretendo não ofender pessoas, mas quando se cobra uma melhoria no gramado é porque se quer ter um bom futebol. No interior a gente vê que precisa de melhorias, acho que isso é o principal. Pra se ter um bom campeonato tem que oferecer melhores condições. OP – O que representa o Fortaleza Esporte Clube pra você hoje? RC – Hoje é uma grande história de sucesso, um dos anos mais marcantes na minha vida. Ficará pra sempre na minha memória tudo que aconteceu aqui. Por se tratar do ano do Centenário, pelo título conquistado, pela forma como fui recebido. Pra mim, levarei o Fortaleza pra sempre no meu coração. Como diz a música, “pra sempre te amarei”, e eu com certeza vou levar esses cantos da torcida. Vou levar pra sempre como uma recordação muito bacana e um dos anos mais especiais da minha vida. OP – Se o São Paulo é sua casa, o Fortaleza passará a ser a segunda? RC – Com certeza! Hoje é a primeira (risos). Essa história vai estar sempre aqui. Eu falo pros jogadores que a melhor maneira de entrar pra história é conquistar títulos e eles conseguiram. OP – Independente de ficar ou não, você deixa um legado no Fortaleza? RC – Eu espero ter colaborado com alguma coisa. Não somente na parte técnica, mas principalmente com ideias futuras. Independente de estar aqui ou não, que eles possam dar sequência. Uma coisa eu te garanto: o Fortaleza continuará grande, com a minha presença ou não, fazendo as mesmas festas, os mesmos mosaicos no Castelão. O Fortaleza é o eterno amor daqueles que vão ao estádio todos os dias. Outros treinadores têm capacidade de vir e desenvolver o mesmo trabalho que eu desenvolvi. Nós somos uma peça e que tem que aproveitar o que a gente viveu aqui. Eu espero que daqui pra frente caminhe e permaneça o máximo de tempo possível na Série A. Bastidores  A entrevista foi realizada na sala de imprensa do Fortaleza, no Pici, logo após a foto oficial pelo título de campeão da Série B. Assim que chegou, Ceni tirou as chuteiras e ficou à vontade. Garantiu que “responderia todas as perguntas” e o fez. Na Prancheta  Antes e depois da entrevista, Rogério Ceni elogiou o programa Na Prancheta, do O POVO. “Você que faz o Na Prancheta? Eu vejo você. Assisti vários, quase todos eu vejo. Parabéns pelo seu programa, é bem bacana, tem análises boas. Eu observo todo comentário quando é baseado dentro das quatro linhas, de observação de jogo, e eu assisto sempre”, disse Ceni ao jornalista André Almeida, responsável pelo programa exibido no YouTube. Presente  Ao fim da entrevista, Ceni recebeu do repórter Brenno Rebouças charge do cartunista Clayton, do O POVO, em homenagem ao título da Série B. “Ah, que legal! Muito obrigado. Vou guardar com certeza”, agradeceu. Fonte: www.opovo.com.br/  
Zeudir Queiroz

Compartilhar notícia: